terça-feira, 28 de junho de 2011

Amigas do coração


Ana Lígia, Andréa, Calíope, Carmita, Cida, Clarice, Cris Baeta, Cris Jardim, Cristina, Debrinha, Denize, Dirna, Eliana, Fernanda, Heluísa, Ivana, Janice, Kátia, Lala, Leleta, Lili, Lilian, Lúcia, Matié, Mônica, Nádia, Neide, Patrícia, Renata, Rosa, Sandra, Sarah, Silvana, Tânia, Tereza, Valentina, Waléria, Wilma.... Não, não é uma mera lista de nomes femininos, mas uma lista de amigas do coração.

Em 9 de abril de 2010, ao fazer um ecocardiograma, recebi o diagnóstico de pericardite com derrame pericárdico moderado. Fui encaminhada direto para a emergência cardiológica e depois para a internação. Naquele momento, as amigas do coração entraram em ação. Kátia e Lili foram incansáveis durante os 21 dias de internação, uma cirurgia para drenagem e biópsia, com pós-operatório em UTI, mais 12 dias de internação e incontáveis exames e consultas.

Minha Mãe tinha então 84 anos e não temos família próxima. Eu me preocupava muito com ela. E aí, novamente, minhas amigas do coração começaram a agir.
Para cuidar da Mãe imediatamente surgiram Lili, amiga desde sempre, Silvana, sobrinha querida, Eliana e Heluísa, primas, e Cristina, mulher do Divino, chefe dos porteiros do meu edifício há mais de 30 anos. E assim pude ficar no hospital sabendo que ela estava protegida.

Com minha Mãe bem, as amigas do coração começaram a buscar companhia e conforto para mim. E aí Katinha, de novo, foi mais do que especial. Ela organizou uma lista de voluntárias para me acompanhar e dormir comigo no hospital. Digo voluntárias, no feminino, porque os amigos podiam me visitar e amparar, mas segundo ela dormir não! Chegou a ser ameaçada de discriminação (caro Wellington, não era isto!)!

Revistas, livros, orações, medalhinhas, umas comidinhas escondidas e até uma linda boneca de pano (presente da Ana Lígia), que Silvana batizou de Valentina, me acompanharam durante a internação. E me emociono em pensar o quanto sou feliz por ter pessoas assim perto de mim. Obrigada a todas e, como escrevo mais de um ano depois, me perdoem se não lembrei de algum nome. Alguns anos atrás, eu, Kátia e Nádia brincávamos no trabalho que éramos as meninas superpoderosas. Mas superpoderosas são todas estas minhas amigas, mais do que nunca do coração.

sábado, 25 de junho de 2011

Mulher salgado


Há mais de um ano não passo por aqui. Pelo último post, aí embaixo, pode parecer que foi falta de inspiração, mas não foi. Estive doente. Pois é, fui internada duas vezes e parte do tratamento consistiu em grandes doses de corticóide. Depois de um tempo, me olhava no espelho e não conseguia me reconhecer de tão inchada e gorda. Já melhorei um pouco, embora ainda esteja muito acima do meu padrão. Mas resolvi tocar a vida com bom humor e me autodenominar a “Mulher Salgado”: com cinturinha de quibe e braços e pernas de coxinha. Paciência! As fotos são de janeiro e de fevereiro (Guarda do Embaú).