Ando muito mobilizada pela minha saúde, mas tento acompanhar o que acontece no mundo, como sempre fiz. Enquanto os médicos me observam, tento observar o resto. As notícias de maneira geral andam ruins. E entre jornais, revistas, internet e a biografia do Lobão, fico sobrevoando .....
Aqui no Brasil, quase um mês atrás, morreu Itamar Franco. O cara era tinhoso, marrento, mas tudo indica que honesto. O que parecia um grande erro, ser vice do Collor, acabou “salvando” o País, já que assumiu a Presidência e não cedeu aos que pretendiam até fechar o Congresso no meio de toda aquela crise. Afinal, os tempos eram difíceis, além de PC Farias havia o escândalo dos anões do orçamento. Fico imaginando aquele topete, voando por aí a bordo de um fusquinha. Isso sim se chama cabelo nas ventas! Pena que não sei desenhar!
Enquanto isto, nos Estados Unidos, Obama discute com os republicanos um aumento no cheque especial dos Estados Unidos. Só que, de olho nas eleições do ano que vem, a oposição faz jogo duríssimo. Dois de agosto é o dia D.
E lá se foi Amy Winehouse. Morte anunciada é verdade, mas sempre chocante. Mentes torturadas, presentes em todas as artes, mexem com o meu imaginário. Me fazem pensar que a inteligência artística é incompatível com a inteligência emocional. Testar limites para criar, para produzir arte. É justo que nós, os “funcionários públicos” da vida, usufruamos das obras produzidas por estes talentos?
E por falar em limites, esta semana houve o último voo de um ônibus espacial americano. Com a volta do Atlantis encerra-se um ciclo. E, embora a ciência não tenha como base a aventura, muitos pagaram com a própria vida. Pois é, nas ciências também existem os visionários e os sonhadores. O curioso é que agora, sem os ônibus espaciais, os americanos vão precisar da carona dos russos para ir até a estação espacial internacional. Quem diria, hein!!!!!!!!!
E eis que, enquanto isto, uma mente perturbada choca um reino distante, para nós dos trópicos, quase um reino encantado. Um outro tipo de atormentado acaba com a “inocência” do conto de fadas. Com alto índice de desenvolvimento humano e pouquíssima violência a Noruega entrou em estado de choque. E acordou do sonho.
Enfim, sobrevoando ...