Estou com quatro bebês em casa. São mudas de acácia imperial, saboneteira, pau-ferro e pata-de-vaca. Uma de cada. Minha casa é um abrigo temporário, já que moro em um apartamento e elas precisam de espaço para um desenvolvimento sadio. Em dezembro elas irão para Minas Gerais. Crescerão na fazenda onde passei muitas de minhas férias. Estarão protegidas junto às suas irmãs, primas e tias na Mata Atlântica. Tenho certeza que será uma festa!
Nunca fui boa em reinos, classes, ordens, espécies etc e tal. Botânica e zoologia sempre foram pesadelos. Mas estou encantada com minhas mudinhas e levei um susto noites atrás. As folhas estavam, como dizer, “sem volume”. Aguei bastante. Duas horas depois elas estavam do mesmo jeito. Fiquei preocupada. Ao amanhecer corri para vê-las e estavam viçosas, cheias de saúde. E isto se repetiu por 3 dias e noites, até que percebi: as folhas da pata-de-vaca e do pau-ferro se aconchegam. Elas se fecham a noite. Minhas mudinhas têm folhas que dormem juntinhas!
10 comentários:
Volto a dizer; você tem uma escrita muito bonita, muito poética e o final totalmente inesperado. Beijo Lulu
Lulu,
Minhas mudinhas são lindas, daí o tom poético. Só estou preocupada porque elas estão crescendo muito e muito depressa. Estou tentando negociar, afinal meu carro não é uma caminhonete!!!!!!!!
Saudades e obrigada pelo estímulo.
Luluzinha
Luisa !!! Que grata surpresa abrir o blog nessa noite preguiçosa de sábado e ver um comentário seu ! Agradeço a gentileza da visita e te confesso que seu comentário me estimulou a continuar nessa brincadeira de escrever. Andei pelo seu blog também e senti uma suavidade deliciosa nas suas palavras. Assim como as folhas da pata de vaca e do pau - ferro se aconchegam , ma aconchego a vc nesse jardim das "blogueiras". Prazer e volte mais. Mais uma vez obrigada,
paz profunda,
Adriana Dornellas
Querida Adriana,
Depois de tanto tempo, fiquei muito feliz de saber de você e mais ainda com seu aconchego.
Beijos.
Após ler seu comentário caiu uma ficha : você que esteve comigo em consultório há uns anos atrás ???
Isso mesmo. Eu passava por um momento muito difícil e sua ajuda foi chave na superação da doença e da perda de meu irmão. Recebi o link do seu blog por meio do Helvis, um colega de trabalho. Num primeiro momento não te reconheci. Depois, olhando bem a foto e lendo os posts, pensei: "É a Adriana!". Bem, aprendi a não acreditar em coincidências, mas também não sei porque nos reencontramos neste espaço. De qualquer forma, fiquei muito feliz de saber notícias suas! Abraços.
Olha só ! Que delícia !!! Como você está ? E sua mãe, me lembro que ela já era de idade e você andava preocupada com ela.
O mundo e suas voltas !
Bom ,de verdade, saber de você e espero de coração que nosso encontro naquela época tenha de fato te ajudado.
Beijo no coração,
Adriana
A Mãe está cada vez mais velhinha e esquecida, mas está bem. Bjs.
Pois é Lulu,
Eu que morei a vida inteira em um quinto andar só podia apreciar os detalhes das árvores quando elas cresciam e alcançavam a minha janela. Não que eu não pudesse descer, passear, observar, mas é que a vida é tão corrida, né? Agora que moro numa casa faço uma descoberta nova todos os dias. A natureza é fantástica!!! E percebo que qdo não tenho nada pra fazer, tenho, na verdade, muito a aprender. Bjs e adorei o seu post!!!
Oi, Aninha.
Também não entendo de plantas, mas destas estou cuidando como se fossem filhas. E acho que elas estão entendendo, porque já brotaram duas flores na pata-de-vaca. Elas são de um rosa suave e lindas. Pena de como são muito frágeis duram pouco tempo.
Beijos.
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