
Por que um post separado para uma ponte? Bom, além de ser uma obra de engenharia importante, ela terá diversos impactos – ambientais, econômicos, sociais.
Primeiro vamos à travessia. As balsas demoram cerca de 1 hora para cruzar o rio. Elas são gratuitas para os pedestres, que, assim, as utilizam apesar de lentas. A alternativa dos barcos rápidos custa R$ 5,00 cada trecho. Para um trabalhador é muito caro. Atira-se de tudo no rio: garrafas, copos, palitos de picolé, cigarros, papéis. Fiquei preocupada também com a segurança, porque as pessoas não descem dos carros durante a travessia. Também não vi fiscalização.
A ponte é uma obra cara e ligará Manaus a três outros municípios amazonenses – Iranduba, Manacapuru e Novo Airão – com um total de 130.000 habitantes (dados do IBGE). Questiona-se se não seria melhor investir na melhoria dos portos e das balsas, o que demandaria muito menos recursos. A verdade é que a razão é puramente econômica. Manaus deverá crescer para o outro lado do rio, onde, também, está boa parte da produção que abastece a capital. A ponte facilitará o escoamento da produção de hortaliças e das olarias (tijolos, telhas e cerâmicas), já instaladas na região. Mas e as questões ambientais ou das populações tradicionais? Elas foram consideradas? Observando as margens da estrada, asfaltada a cerca de cinco anos e ainda sem a ponte, constatamos que ela facilitou a ocupação humana e vieram as queimadas, já que as famílias buscam a subsistência plantando mandioca ou criando gado em pequena escala. Estas visões acenderam uma luz vermelha em mim.
É justo uma turista de poucos dias julgar? A ponte dará conforto à população que precisa cruzar o rio para estudar ou trabalhar. A “batalha” diária daquelas pessoas, que muitas vezes dormem nas balsas e ônibus me sensibilizou. E fiquei balançada...será que não há um ponto de equilíbrio que proporcione mais conforto às populações, sem impactar negativamente o meio ambiente da região?
Primeiro vamos à travessia. As balsas demoram cerca de 1 hora para cruzar o rio. Elas são gratuitas para os pedestres, que, assim, as utilizam apesar de lentas. A alternativa dos barcos rápidos custa R$ 5,00 cada trecho. Para um trabalhador é muito caro. Atira-se de tudo no rio: garrafas, copos, palitos de picolé, cigarros, papéis. Fiquei preocupada também com a segurança, porque as pessoas não descem dos carros durante a travessia. Também não vi fiscalização.
A ponte é uma obra cara e ligará Manaus a três outros municípios amazonenses – Iranduba, Manacapuru e Novo Airão – com um total de 130.000 habitantes (dados do IBGE). Questiona-se se não seria melhor investir na melhoria dos portos e das balsas, o que demandaria muito menos recursos. A verdade é que a razão é puramente econômica. Manaus deverá crescer para o outro lado do rio, onde, também, está boa parte da produção que abastece a capital. A ponte facilitará o escoamento da produção de hortaliças e das olarias (tijolos, telhas e cerâmicas), já instaladas na região. Mas e as questões ambientais ou das populações tradicionais? Elas foram consideradas? Observando as margens da estrada, asfaltada a cerca de cinco anos e ainda sem a ponte, constatamos que ela facilitou a ocupação humana e vieram as queimadas, já que as famílias buscam a subsistência plantando mandioca ou criando gado em pequena escala. Estas visões acenderam uma luz vermelha em mim.
É justo uma turista de poucos dias julgar? A ponte dará conforto à população que precisa cruzar o rio para estudar ou trabalhar. A “batalha” diária daquelas pessoas, que muitas vezes dormem nas balsas e ônibus me sensibilizou. E fiquei balançada...será que não há um ponto de equilíbrio que proporcione mais conforto às populações, sem impactar negativamente o meio ambiente da região?
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